Claudia Sheinbaum: a presidenta do México reagiu a anúncios anti-imigrantes dos EUA. Foto: Reprodução

A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, respondeu com firmeza à veiculação de anúncios de origem norte-americana em território mexicano, que ameaçavam imigrantes com deportações.

Parte de uma campanha de US$ 200 milhões liderada pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, os anúncios traziam mensagens como “Se você vier aqui e violar nossas leis, nós vamos caçá-lo” e foram transmitidos durante eventos de grande audiência, como partidas de futebol.

Sheinbaum condenou a iniciativa, chamando os anúncios de “discriminatórios” e uma ofensa à dignidade humana, ressaltando que promovem violência e retaliação contra migrantes. Em resposta, anunciou a elaboração de uma legislação que visa proibir a veiculação de propaganda estrangeira nas mídias mexicanas, com foco especial em conteúdos políticos ou ideológicos.

A proposta busca restabelecer cláusulas eliminadas em 2014, que impediam a transmissão de propaganda patrocinada por governos estrangeiros.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, visita o muro na fronteira entre os EUA e o México em 12 de janeiro de 2021, na cidade de Álamo, no Texas. — Foto: Alex Brandon/AP

A medida foi amplamente apoiada tanto no cenário político quanto popular do México, consolidando a imagem de Sheinbaum como defensora da soberania nacional. O Conselho Nacional para Prevenção da Discriminação (CONAPRED) também condenou os anúncios, classificando-os como inconstitucionais por violarem direitos humanos e promoverem discriminação.

Essa ação demonstra a postura firme de Sheinbaum contra as políticas migratórias agressivas da administração Trump, visando proteger os direitos dos migrantes e manter a soberania do México diante de pressões externas.

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Last Update: 01/05/2025