
A China rebateu acusação do governo dos Estados Unidos, que afirmou que a Covid-19 surgiu no país asiático, e sugeriu que a doença pode ter surgido no território americano. Em documento divulgado nesta quarta (30), o governo Xi Jinping afirmou que compartilhou informações com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e com a comunidade internacional de maneira rápida durante a crise.
O comunicado chinês também aponta que um estudo conjunto com a OMS concluiu que um vazamento do vírus de um laboratório local era “extremamente improvável” e criticou os Estados Unidos, dizendo que eles não deveriam continuar “fingindo que são surdos e mudos”.
“Evidências substanciais sugerem que a covid-19 pode ter surgido nos Estados Unidos antes do cronograma oficialmente declarado e antes do surto na China”, afirma. O país também diz que os americanos tentam politizar as origens da doença.

O site da Casa Branca afirmou, no último dia 18 de abril, que o coronavírus se espalhou pelo mundo após um “incidente laboratorial”. O artigo, intitulado “Vazamento laboratorial: a verdade sobre as origens da covid-19”, diz que a gestão Joe Biden ocultou a informação para favorecer a narrativa da China.
A versão já foi descartada pela OMS em 2021 e apontou que os principais estudos sobre a origem do vírus dizem que ele passou de um animal para humanos a partir de um mercado municipal de Wuhan, capital e maior cidade da província de Hubei.
O artigo do site americano tenta relacionar o laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan ao mercado municipal, exibindo um mapa com a distância entre os locais (cerca de 12 km), e critica o governo chinês, dizendo que Pequim tem mecanismos para supervisionar pesquisas sobre o tema que são “incompletos, extremamente complexos e carecem de aplicabilidade global”.
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