Após a mobilização da Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, o presidente Lula recebeu, nesta terça-feira (29), no Palácio do Planalto, representantes de oito centrais sindicais, que apresentaram o documento “Pauta da classe trabalhadora: prioridades para 2025. Por um Brasil mais justo, solidário, democrático, soberano e sustentável”. O encontro, que antecede as celebrações do 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, nesta quinta-feira (1º), reforça o compromisso do governo com o diálogo e a busca por soluções para os desafios da classe trabalhadora.

O documento entregue pelas centrais sindicais elenca diversas reivindicações populares e necessárias, com ênfase no fim da escala de trabalho 6×1, uma antiga demanda por melhores condições de trabalho e qualidade de vida aos brasileiros. A pauta também aborda temas como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a valorização da negociação coletiva, o combate à precarização do trabalho e a ampliação das políticas de geração de emprego decente.

Em publicação na rede social X, o presidente Lula reafirmou a importância do diálogo com os trabalhadores, uma das marcas de seus governos: “Estive hoje com dirigentes das principais centrais sindicais do Brasil na semana em que celebramos o 1º de maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Recebi o documento “Pauta da classe trabalhadora: prioridades para 2025 (…) Nosso governo tem raízes nessa luta e estará sempre com as portas abertas para o diálogo com aqueles que fazem a roda da economia girar”, pontuou.

O presidente nacional da CUT, Sergio Nobre, defendeu o teor da pauta e conectou as reivindicações ao cenário político-eleitoral. Ele fez um alerta sobre a importância das próximas eleições para a garantia dos direitos dos trabalhadores. “Precisamos reeleger o nosso presidente Lula, que é o grande pai da classe trabalhadora no Brasil, aquele que nos ensinou a todos nós o caminho da luta para chegarmos até aqui”, afirmou Nobre, ressaltando a importância do ato em Brasília diante das eleições de 2026.

“A gente sabe que nenhum direito que a classe trabalhadora tem caiu do céu ou foi benefício dado por alguém, foi com muita mobilização e com muita luta”, convocou Nobre.

Da Redação, com informações da CUT

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Last Update: 29/04/2025