O furacão Beryl, que atinge países do Caribe, atingiu o estágio máximo em menos de dois dias e tem gerado alerta a especialistas. O fenômeno é o maior a atingir a região nesta época do ano e passou pela Jamaica nesta quarta-feira.
Ele tocou o solo na ilha de Granada, país no sudoeste do Caribe, na última segunda-feira e já deixou nove mortos: uma na Jamaica, três na Venezuela, três em Granada e uma em São Vicente e Granadinas. Para especialistas, no entanto, o fenômeno é só um prenúncio da temporada de furacões deste ano.
“Beryl está reescrevendo os livros de meteorologia da pior forma possível”, afirma Clayton Thompson, especialista do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês). Para ele, o furacão é o primeiro de uma série de tempestades que devem gerar destruição na região.
A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) avalia que “o Beryl estabelece um precedente do que pode vir a ser a temporada de furacões deste ano”.
O fenômeno foi do estágio de depressão tropical ao de um furacão de categoria máxima (5) em menos de dois dias. Foi a primeira vez que algo dessa magnitude se forma tão cedo na temporada e tão ao sul da Bacia do Atlântico, eles costumam ocorrer no meio da temporada, em setembro.
A temporada de furacões no Atlântico Norte teve início no último dia 1º e vai durar até 30 de novembro. O NHC prevê para este ano o maior número da história de tempestades com poder de gerar alguma devastação, superiores a 60 km/h.
O órgão americano avalia que a região terá entre 17 e 25 fenômenos do tipo no período, sendo entre oito e 13 deles furacões (com ventos acima de 120 km/h) e até sete podendo chegar à categoria 3 ou mais alta. O mais comum é que uma temporada tenha 14 tempestades e três furacões.
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