As ações exitosas sob comando do presidente Lula, que resultaram na recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes devastadoras em 30 de abril de 2024, são a maior prova de que uma gestão pública bem planejada e executada é capaz de reconstruir um estado inteiro em pouco tempo.
Um ano depois das inundações, o Rio Grande do Sul vive um tempo de prosperidade com índice de crescimento do PIB de 4,9% em 2024, maior que a média nacional (3,4%), após ter recebido R$ 111,6 bilhões em investimentos do governo federal, sendo R$ 39 bilhões via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor é quase o mesmo do orçamento do Novo PAC (R$ 106 bilhões).
Ao contrário do que fazia seu antecessor, que não só ignorava como debochava das calamidades, o presidente Lula comandou o maior trabalho integrado de recuperação de 471 das 497 cidades do RS e apoio a famílias e empresas gaúchas que perderam tudo sob as águas. Um esforço vigoroso concretizado em ações emergenciais e estruturantes que envolveram diversos setores federais, sob comando da Casa Civil, em parceria com o governo estadual e prefeituras.
Lula faz reunião sobre andamento de projetos de reconstrução do RS
O presidente Lula foi ao RS cinco vezes, a primeira no dia 2 de maio, quando garantiu que não faltariam recursos federais para o enfrentamento à tragédia climática.
Reconstrução garantiu dignidade
O governo criou em 24 de maio de 2024 a Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, comandada por Paulo Pimenta, com status de ministério, que centralizou todas as ações que socorreram empresas e garantiram empregos e renda.
Dos R$ 111,6 bilhões, R$ 89 bilhões já foram executados em recuperação de infraestrutura, estímulo à retomada da economia, repasses emergenciais às famílias e aquisição de moradias. “Foi uma resposta realmente nunca vista na história do Brasil”, exaltou Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro desta terça-feira (28/4). Ele destacou o envolvimento direto do presidente nas ações de reconstrução do Rio Grande do Sul.
“Com parceria, investimento e trabalho sério, seguimos reconstruindo o Rio Grande do Sul para garantir a dignidade, o desenvolvimento um futuro melhor para os gaúchos e gaúchas”, postou Pimenta em seu perfil na rede X, ao destacar números como de 66 mil empresas beneficiadas com crédito especial R$ 3,3 bilhões investidos em pontes, estradas e no Trensurb, além da recuperação e melhorias no Aeroporto Salgado Filho, o valor total destinado pelo governo federal ao estado e a suspensão de R$ 23 bilhões de todas as dívidas estaduais com a União.
Êxito em números
Para o sucesso das ações de recuperação do RS, secretários de diferentes ministérios, inclusive ministros, foram enviados ao estado para visitas técnicas, participaram de salas de situação e plantões de atendimento à população, em parceria com outras esferas. Os números das ações do governo federal de reconstrução do Rio Grande do Sul impressionam.
Foram mobilizados 14 mil profissionais da Assistência Social, Defesa Civil, Saúde e Forças Armadas no resgate de 80 mil pessoas e 15 mil animais em mais de 3,6 mil horas de vôos e 32 mil toneladas de doações enviadas.
Além da suspensão da dívida do estado por três anos, os mais de R$ 111 bilhões garantiram o pagamento do Auxílio Reconstrução de R$ 5.100 para 420 mil famílias, entrega de mais de duas mil casas, redução da dívida de 229 mil produtores, apoio a mais de 66 mil empresas com o crédito especial, R$ 3,3 bilhões para recuperação de pontes, estradas, trens e aeroporto Salgado Filho.
O governo efetuou ainda a antecipação do pagamento de benefícios como o Abono Salarial, Bolsa-Família, FGTS, Benefício da Prestação Continuada (BPC); ação específica do Minha Casa, Minha Vida com a Compra Assistida beneficiando cerca de 15 mil famílias; repasse de mais de R$ 10 bilhões ao setor público estadual e municipal para ações de defesa civil, saúde, segurança alimentar, assistência social.
Foram liberados R$ 37 bilhões em créditos para agricultores e empresários, além da prorrogação e suspensão de tributos sobre empresas e pagamento de um salário-mínimo, durante dois meses, para que as empresas mantivessem contratos de 112,7 mil trabalhadores. R$ 6,5 bilhões foram destinados ao Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação à Eventos Climáticos Extremos.
O presidente do PT, Humberto Costa, expôs na rede X as falácias do bolsonarismo em relação às vigorosas ações do governo federal no Rio Grande do Sul.
“Mais uma mentira bolsonarista desmascarada! O Fantástico mostrou os recursos destinados pelo governo Lula para assistência do Rio Grande do Sul pelo governo Lula. Foram 111 bilhões investidos. Para o nosso presidente, o povo sempre terá prioridade”, ressaltou Costa. Ele postou trecho de entrevista do ministro dos Transportes, Renan Filho, no Fantástico de domingo (27/4) sobre as medidas inéditas do governo que ajudaram decisivamente a recuperação do RS.
Maior programa de apoio a um estado
“Foi um trabalho espetacular. O governo federal fez o maior programa de apoio a um estado. A atuação do banco, juntamente com outras ações do governo do presidente Lula, foi decisiva para a expansão da economia do estado”, avaliou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em vídeo postado por Pimenta.
Mercadante destacou “o tamanho do esforço” que o governo federal e o BNDES fizeram, comparando com os R$ 6,9 bilhões repassados pelo governo estadual diante dos quase R$ 112 bilhões federais. Ele sinalizou também que o crescimento do PIB acima da média nacional só aconteceu duas vezes nos últimos 30 anos, durante os governos Olívio Dutra e Tarso Genro, sem precisar recorrer a recursos da União.
Mercadante lembrou que foi o BNDES que garantiu linhas de crédito para diversos setores da economia, além da suspensão do pagamento da dívida de todas as empresas do estado e linha de crédito emergencial de 1% ao ano. “Quando se vê uma matéria como a do Fantástico, o hospital foi o BNDES, o aeroporto foi o BNDES”, salientou.