O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (25), a prévia da inflação do mês de abril (0,43%) que ficou abaixo da de março (0,64%), uma queda de 0,21 ponto percentual.
O acumulado no ano ficou em 2,43%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,49%.
Apesar do índice negativo, os preços dos alimentos continuam pressionando o bolso do consumidor.
As maiores altas foram registradas nos preços do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).
Para se ter ideia, os grupos de Alimentação e bebidas (1,14%) e Saúde e cuidados pessoais (0,96%) responderam por 88% do índice do mês.
Além desses grupos, o IBGE informa que os itens higiene pessoal (1,51%) e produtos farmacêuticos (1,04%) exerceram forte influência no índice.
Vale destacar a autorização para o reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e plano de saúde (0,57%).
Passagens aéreas
Com uma queda de 14,38%, o preço das passagens aéreas foi o resultado negativo em destaque.
Também contribuíram para o resultado negativo os combustíveis (-0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%).
Na análise regional, o Instituto afirma que nove áreas de abrangência do IPCA-15 tiveram altas em abril.
A maior variação foi registrada em Porto Alegre (0,88%), por conta das altas do tomate (61,16%) e da gasolina (2,25%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,13%), que apresentou queda nos preços do etanol (7,60%) e da gasolina (3,70%).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.