A ex-presidente Dilma Rousseff chegou nesta sexta-feira (25) ao Palácio Pamphilj, sede da embaixada do Brasil em Roma, acompanhando a comitiva do presidente Lula (PT), para participar do funeral do papa Francisco, marcado para este sábado (26), no Vaticano.
Dilma veio da China diretamente para a Itália e afirmou que não poderia deixar de se despedir do pontífice. “Se despedir do Papa é minha completa obrigação, completo desejo, não podia deixar ele partir sem estar aqui”, disse ao conversar com jornalistas antes de entrar na embaixada.
“Eu tenho muita dor porque o Papa sempre foi muito generoso comigo”, continuou. “Eu considero que, para além de mim, o Papa foi um dos maiores homens do século XX e XXI, porque XX foi onde ele se construiu como pessoa e XXI foi quando ele realizou uma coisa muito difícil, que é ser uma liderança das melhores características do ser humano como um exemplo para todo mundo.”
Na entrada da embaixada, localizada em frente à Piazza Navona, Dilma exaltou o papel do Papa em defesa dos mais vulneráveis. Ela lembrou sua postura contra o preconceito, a desigualdade e a guerra.
“Aquela imensa capacidade do Papa de acolher crianças, jovens, adultos, pessoas de todas as religiões”, declarou. “Ele foi um Papa religioso, ou seja, um Papa que ligava uns aos outros.”
Segundo informações do Vaticano, pelo menos 130 delegações internacionais estarão presentes na cerimônia, incluindo quase 50 chefes de Estado e 10 monarcas em exercício.
O funeral será realizado com uma missa solene na Praça de São Pedro, seguido do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, respeitando o desejo do pontífice por uma cerimônia simples.
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