
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil “sobrevive” e “ficou rico” com tarifas sobre importações de produtos americanos. O republicano diz que a meta é continuar cobrando taxas sobre exportações estrangeiras pelo período de um ano.
“Foi isso que a China fez com a gente. Eles nos cobram 100%. Se você olhar para a Índia — a Índia cobra de 100% a 150%. Se você olhar para o Brasil, se você olhar para muitos, muitos países, eles cobram — é assim que eles sobrevivem. É assim que eles ficaram ricos”, afirmou Trump à revista Time Magazine.
O mandatário americano diz que pretende finalizar dezenas de acordos comerciais com países tarifados nas próximas semanas, mas que as altas taxas servem para que empresas mudem sua produção para os Estados Unidos.
“Elas estão vindo porque não querem pagar as tarifas. Lembre-se disso: não há tarifas se elas fizerem seus produtos aqui. Você ainda não percebe, mas isso é um tremendo sucesso o que está acontecendo”, prosseguiu Trump.
Sem mostrar relatórios ou qualquer fonte dos dados, o presidente americano diz que o país está arrecadando “bilhões e bilhões de dólares” com o tarifaço. Trump ainda diz que os Estados Unidos são “a maior loja de departamentos da história” e que países estrangeiros “vão entrar e vão pagar um preço por pegar nosso tesouro, por tirar nossos empregos, por fazer todas essas coisas”.
“O que eu estou fazendo com as tarifas é o seguinte: as pessoas estão vindo e estão construindo em níveis que você nunca viu antes. Temos 7 trilhões de dólares em novas plantas, fábricas e outras coisas, investimentos vindo para os EUA”, acrescenta.

Sobre a guerra comercial com a China, Trump disse que Xi Jinping, presidente do país asiático, ligou para discutir as tarifas entre os governos. Ele não detalhou sobre o que conversaram no telefonema, mas que “todos querem fazer acordos”.
Trump diz que Xi Jinping “se sentiria confortável” com um nível de tarifas, mas que não pode deixar a China “ganhar um trilhão de dólares” sobre os Estados Unidos. Para o republicano, o comércio entre os países “não é sustentável”.
“Quando a China ganha um trilhão de dólares, ou um trilhão e cem, quando temos quase dois trilhões de dólares em algo que eu chamo de prejuízo. Algumas pessoas não chamam assim, mas muita parte disso é prejuízo. Eu digo: quando você tem um déficit comercial de dois trilhões de dólares, eu considero isso um prejuízo”, completou.
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