
Donald Trump, acostumado a ocupar posições de destaque em eventos internacionais, deverá ter um assento de “terceira categoria” na missa fúnebre do Papa Francisco, marcada para este sábado (26), na Basílica de São Pedro. Apesar de ter sido um dos primeiros a confirmar presença, ele deve ficar atrás de líderes católicos e membros da realeza europeia, conforme a tradição do Vaticano.
Na despedida do pontífice, os assentos da frente serão reservados a monarcas católicos, seguidos por não católicos, como o príncipe William, e então chefes de Estado, como Trump, Zelensky, Macron e Javier Milei.
O Vaticano ainda não divulgou oficialmente a disposição dos assentos, mas autoridades já reforçaram a segurança ao redor da Praça de São Pedro, com bloqueio de drones, franco-atiradores e jatos de combate de prontidão.
Mais de 130 delegações estrangeiras são esperadas, incluindo o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e os reis da Suécia, Espanha e Noruega. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu não comparecerá, tendo enviado apenas o embaixador como representante, após dias de silêncio, motivado pelas críticas do papa à conduta de Israel na Faixa de Gaza.
Lula estará presente com uma delegação que inclui Hugo Motta, Alcolumbre e outras autoridades brasileiras.

Trump, que viaja com Melania, deve chegar após o fechamento do caixão, marcado para as 20h (hora local) desta sexta (25). Mais de 128 mil fiéis já passaram pela Basílica para se despedir do pontífice argentino, que morreu aos 88 anos, na segunda-feira, menos de um mês após deixar o hospital por causa de uma pneumonia grave.
Em sua última aparição pública, durante a Páscoa, ele desafiou os médicos e fez um discurso em que criticou o desprezo contra migrantes e pessoas marginalizadas — aqueles que Trump mais odeia.
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