O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega não será mais conselheiro fiscal da Eletrobras. Quase um mês depois de sua indicação, o Ministério de Minas e Energia informou à companhia na última terça-feira 22 que substituirá o economista. A informação foi inicialmente divulgada pela coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo e confirmada por CartaCapital.
A aliados, o ex-ministro disse que partiu dele a decisão de recusar a ida para o colegiado. A mudança ocorre a cinco dias da assembleia destinada à análise dos indicados e à votação do acordo que amplia o poder da União na companhia. O arranjo abriu caminho para que o governo tenha mais duas cadeiras no conselho de administração e uma no conselho fiscal.
Depois disso, o acordo terá de ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal. No dia em que Mantega foi anunciado para a vaga, o Palácio do Planalto informou ter escolhido para o conselho de administração Maurício Tolmasquim, diretor de transição energética da Petrobras, e os ex-ministros Silas Rondeau e Nelson Hubner, ambos da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional.
Agora, a pasta chefiada por Alexandre Silva (PSD) deve refazer a indicação para o conselho fiscal até o dia 29. Procurado pela reportagem, o ministério ainda não se manifestou. O espaço segue aberto.