Os funcionários das agências reguladoras paralisaram suas atividades em todo país, na quinta-feira (4), para pressionar o governo a reajustar os salários e reestruturar as carreiras de 11 instituições federais. A paralisação de 24 horas contará com manifestações nas capitais de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Fortaleza.
A ação foi anunciada na sexta-feira (28), após aprovação em assembleia do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), com 569 votos a favor, 17 contrários e 10 abstenções.
Com isso, na próxima quinta-feira (11), os funcionários das agências terão uma nova reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). No entanto, a categoria adiantou que, caso o governo não apresente uma proposta melhor, será convocada uma nova assembleia para discutir o início de uma greve geral.
“As agências reguladoras foram abandonadas nos últimos anos. Com orçamentos sendo reduzidos gradualmente e o enfraquecimento de suas estruturas, as Agências perdem, em média, 01 servidor a cada dia útil. E quando a regulação, enfraquecida, não consegue cumprir a sua função, as consequências atingem diretamente a população: apagões de energia, aumentos abusivos de tarifas e, também, tragédias na mineração”, diz carta do Sinagências, publicada em 2 de julho.
Assinam o documento a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários; ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres; Anac – Agência Nacional de Aviação Civil; Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica; Ancine – Agência Nacional de Cinema; ANM – Agência Nacional de Mineração; e ANP – Agência Nacional de Petróleo.
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