Presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta está sendo perseguido pelo sionismo, que mobilizou a Polícia Federal e o Judiciário contra o dirigente trotskista. Neste domingo (20), o Movimento Revolucionário Carlos Marighella publicou uma nota em solidariedade a Pimenta em relação ao processo que está sofrendo, movido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), representante do Estado nazista de “Israel” no Brasil.

No texto, o movimento denuncia que a acusação contra o presidente do PCO “apresenta-se como uma decisão política, e não judicial”. “Denunciamos a ditadura do pensamento, onde não existe mais a liberdade de expressão no Brasil, lugar onde liberdade de expressão restrita dá margem para qualquer tipo de restrição, de forma subjetiva”, afirma a organização.

Oficialmente, o processo da Conib, que corre sob sigilo de justiça, acusa Rui Costa Pimenta de “apologia do terrorismo”. Ele e outros membros da Direção da organização trotskista foram obrigados a depor perante a Polícia Federal (PF) na semana passada.

Este é um das dezenas de processos movidos aliados de “Israel” e do imperialismo contra o PCO e sua militância. O Partido denuncia que, na realidade, se trata de uma perseguição àqueles que lutam contra o sionismo e o genocídio perpetrado pelo exército israelense na Faixa de Gaza.

Confira, abaixo, a nota do Movimento Revolucionário Carlos Marighella na íntegra:

Nota de repúdio ao processo contra companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO)

Vimos a público repudiar a perseguição política sionista na qual a Confederação Israelita Brasileira (CONIB) está processando o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), por discurso de ódio.

Apoiamos categoricamente o “crime” que é denunciar sistematicamente o genocídio na Palestina, nos termos como genocídio e a defesa de um único Estado na Palestina.

Condenamos a falácia do termo “discurso de ódio”, pois este termo é um coringa político que pode ser usado em qualquer situação.

Denunciamos a ditadura do pensamento, onde não existe mais a liberdade de expressão no Brasil, lugar onde liberdade de expressão restrita dá margem para qualquer tipo de restrição, de forma subjetiva. Desta forma, a ditadura das liberdades de expressão impera.

Sabemos que a acusação contra o presidente do PCO apresenta-se como uma decisão política e não judicial. Porque não tem definição, por ser abstrata. É arbitrária.

Expomos ao escárnio o poder autocrata que é sustentado pelos grandes capitalistas, protegidos pela grande imprensa que é o braço do Imperialismo no Brasil, que detém o grande capital nacional e que influencia as forças armadas.

Democracia é o povo armado. Ela nunca virá da justiça brasileira.

O processo contra nosso companheiro é abjeto, ditatorial, fascista, representa a defesa da manutenção de um lado: a classe dominante, da burguesia.

Defendemos o companheiro Rui e o PCO de forma irrestrita em sua defesa pela heróica resistência armada da Palestina, às Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, que continuaremos defendendo abertamente, pois esta é a única forma de combater o inimigo.

Movimento Revolucionário Carlos Marighella