
Agentes da Polícia Militar do Pará foram flagrados zombando da morte do Papa Francisco em um grupo interno da corporação no WhatsApp. Prints divulgados mostram mensagens ofensivas, como “Menos um comunista na terra” e “Já vai tarde”, em referência ao pontífice. “Único homem santo que viveu entre nós foi Jesus”, diz outro comentário.
As mensagens circularam no mesmo dia em que o Vaticano confirmou a morte do religioso. Ele era reconhecido por sua defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e do diálogo entre religiões. O governador do Pará, Helder Barbalho, decretou luto oficial no estado.
A Polícia Militar do Pará foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos sobre o caso.

Francisco morreu aos 88 anos, em Roma. Ele estava internado desde fevereiro no Hospital Gemelli com pneumonia bilateral. A doença afetou os dois pulmões e exigiu cuidados intensivos, incluindo ventilação mecânica. Nos últimos meses, ele enfrentava problemas pulmonares recorrentes.
O pontífice já havia perdido parte do pulmão aos 21 anos devido a uma pleurisia. Em fevereiro de 2025, foi diagnosticado com uma infecção polimicrobiana nos pulmões, além de apresentar plaquetopenia e crises de asma. Chegou a receber transfusões de sangue e apresentou leve melhora no final de março.
Apesar da recuperação, o religioso teve uma piora após um broncoespasmo e aspiração de conteúdo gástrico. Mesmo assim, chegou a aparecer publicamente no Domingo de Páscoa e recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos horas antes de morrer.
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