Segundo informações apuradas pelo jornal golpista O Globo, o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025, totalizando 1.019.033 registros e pelo menos 681 mortes confirmadas até o momento. Embora represente uma redução de 75,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando o país enfrentou um recorde de infecções, os números ainda são alarmantes. São Paulo, Acre e Mato Grosso enfrentam os cenários mais críticos, com o estado paulista concentrando quase 600 mil casos, mais da metade do total nacional.
A persistência da dengue em níveis epidêmicos evidencia falhas estruturais na gestão da saúde pública e urbana. A falta de investimentos contínuos em saneamento básico, coleta de lixo e campanhas de prevenção contribui para a proliferação do mosquito aedes aegypti, vetor da doença.
Essa recorrência de epidemias de dengue, porém, não são fruto do acaso, mas resultado de escolhas políticas que priorizam cortes de gastos em áreas essenciais. As políticas neoliberais, ao promoverem a redução dos investimentos estatais em serviços públicos essenciais às famílias trabalhadoras, deixam a população vulnerável a crises sanitárias recorrentes.
A atual situação da dengue no Brasil é, portanto, mais do que uma emergência de saúde pública; é um sintoma de uma decisão política que negligência as necessidades básicas da população. Sem uma mudança que valorize o investimento em infraestrutura e saúde preventiva, o País continuará enfrentando crises provocadas por ciclos de epidemias evitáveis.