O Papa Francisco, que morreu na segunda-feira, às 7h35 de Roma (2h35 de Brasília) aos 88 anos – Foto: Reprodução

Após a morte do Papa Francisco, na manhã desta segunda-feira (21), a Igreja Católica inicia o processo para escolher seu novo líder. O conclave reunirá os cardeais com menos de 80 anos para eleger o próximo pontífice.

O cardeal Pietro Parolin desponta como o favorito. Secretário de Estado do Vaticano, o religioso tem vasta experiência diplomática e já representou a Santa Sé em países como Nigéria, Venezuela e México. Também se destacou por sua atuação em negociações com China e Oriente Médio.

Cardeal Pietro Parolin – Foto: Reprodução

Outro nome forte é o cardeal Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Próximo de Francisco, Zuppi atua em pautas sociais e foi enviado especial do Papa à Ucrânia. Também é lembrado pela defesa de uma Igreja mais aberta ao diálogo com diferentes grupos, incluindo a comunidade LGBTQIA+.

Cardeal Matteo Zuppi — Foto: Francesco Pierantoni

Já o cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, é elogiado por seu papel no diálogo inter-religioso no Oriente Médio e por seu posicionamento durante o conflito em Gaza.

Cardeal Pierbattista Pizzaballa – Foto: Reprodução

Na Europa, o cardeal Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, aparece como um possível sucessor. Ele tem atuação destacada nas pautas migratórias e no diálogo entre religiões.

Cardeal Jean-Marc Aveline – Foto: Reprodução

Outro nome europeu citado é o húngaro Péter Erdo, arcebispo de Esztergom-Budapeste, de perfil mais conservador e conhecido por sua ligação com igrejas ortodoxas. O cardeal José Tolentino de Mendonça, de Portugal, atual prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, também é cogitado, reconhecido por sua formação intelectual e aproximação com Francisco.

O cardeal húngaro Peter Erdo – Foto: Reprodução
O Cardeal José Tolentino de Mendonça – Foto: Reprodução

De fora da Europa, ganha destaque o cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, ex-presidente da Caritas Internacional, conhecido pelo trabalho com os pobres e defesa dos direitos humanos. Na África, o cardeal Fridolin Ambongo Besungu, da República Democrática do Congo, é visto como liderança importante por sua atuação em favor da justiça social. O cardeal Mario Grech, de Malta, atual secretário-geral do Sínodo dos Bispos, também é lembrado por sua contribuição no debate sobre os rumos da Igreja.

Cardeal Luis Tagle – Foto: Reprodução
Cardeal Mario Grech – Foto: Diocese de Gozo

Entre os norte-americanos, três nomes aparecem como possibilidades: o cardeal Robert Francis Prevost, prefeito do Dicastério para os Bispos; o cardeal Wilton Gregory, arcebispo de Washington e primeiro afro-americano a se tornar cardeal; e o cardeal Blase Cupich, arcebispo de Chicago, que defende uma Igreja mais inclusiva.

Do Brasil, aparecem dois cardeais: Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia, e Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador, com ampla trajetória na Igreja e membro do Conselho de Cardeais desde 2023.

Cardeal Leonardo Steiner — Foto: Jorge William
Cardeal Sergio da Rocha — Foto: Reprodução

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Last Update: 21/04/2025