
Após a morte do Papa Francisco, na manhã desta segunda-feira (21), a Igreja Católica inicia o processo para escolher seu novo líder. O conclave reunirá os cardeais com menos de 80 anos para eleger o próximo pontífice.
O cardeal Pietro Parolin desponta como o favorito. Secretário de Estado do Vaticano, o religioso tem vasta experiência diplomática e já representou a Santa Sé em países como Nigéria, Venezuela e México. Também se destacou por sua atuação em negociações com China e Oriente Médio.

Outro nome forte é o cardeal Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Próximo de Francisco, Zuppi atua em pautas sociais e foi enviado especial do Papa à Ucrânia. Também é lembrado pela defesa de uma Igreja mais aberta ao diálogo com diferentes grupos, incluindo a comunidade LGBTQIA+.

Já o cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, é elogiado por seu papel no diálogo inter-religioso no Oriente Médio e por seu posicionamento durante o conflito em Gaza.

Na Europa, o cardeal Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, aparece como um possível sucessor. Ele tem atuação destacada nas pautas migratórias e no diálogo entre religiões.

Outro nome europeu citado é o húngaro Péter Erdo, arcebispo de Esztergom-Budapeste, de perfil mais conservador e conhecido por sua ligação com igrejas ortodoxas. O cardeal José Tolentino de Mendonça, de Portugal, atual prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, também é cogitado, reconhecido por sua formação intelectual e aproximação com Francisco.


De fora da Europa, ganha destaque o cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, ex-presidente da Caritas Internacional, conhecido pelo trabalho com os pobres e defesa dos direitos humanos. Na África, o cardeal Fridolin Ambongo Besungu, da República Democrática do Congo, é visto como liderança importante por sua atuação em favor da justiça social. O cardeal Mario Grech, de Malta, atual secretário-geral do Sínodo dos Bispos, também é lembrado por sua contribuição no debate sobre os rumos da Igreja.


Entre os norte-americanos, três nomes aparecem como possibilidades: o cardeal Robert Francis Prevost, prefeito do Dicastério para os Bispos; o cardeal Wilton Gregory, arcebispo de Washington e primeiro afro-americano a se tornar cardeal; e o cardeal Blase Cupich, arcebispo de Chicago, que defende uma Igreja mais inclusiva.
Do Brasil, aparecem dois cardeais: Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia, e Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador, com ampla trajetória na Igreja e membro do Conselho de Cardeais desde 2023.


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