Oito cardeais brasileiros com possibilidade de chefiar a Igreja Católica após a morte do papa Francisco.. Foto: Fotomontagem/Reprodução

O Vaticano pode ser liderado por um papa brasileiro. Oito cardeais do país estão entre os possíveis sucessores de Francisco,morto nesta segunda-feira (21). Todos fazem parte do Colégio Cardinalício e, se tiverem menos de 80 anos, poderão votar na escolha do novo líder da Igreja Católica.

Entre os nomes mais cotados estão Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, e Dom Odilo Scherer, responsável pela Arquidiocese de São Paulo. Também integram essa lista Dom Orani João Tempesta, Dom Jaime Spengler, Dom Leonardo Ulrich Steiner, Dom Sergio da Rocha, Dom Raymundo Damasceno Assis e Dom João Braz de Aviz. Todos têm trajetórias sólidas e formação acadêmica voltada à teologia e à filosofia, com experiências dentro e fora do Brasil.

Dom Paulo Cezar Costa tem 57 anos e foi nomeado cardeal por Francisco em 2022. Natural de Valença, no Rio de Janeiro, é doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e lidera a Arquidiocese de Brasília desde 2020. Dom Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, também foi nomeado cardeal recentemente. Ele estudou teologia em Jerusalém e filosofia em Roma.

Outro destaque é Dom Sergio da Rocha, atual arcebispo de Salvador e ex-presidente da CNBB. Ele se tornou cardeal em 2016. Por chefiar a diocese mais antiga do Brasil, também é considerado o primaz do país. Já Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, recebeu o título de cardeal em 2014 e teve sua história contada em um livro sobre sua trajetória como monge.

Dom Leonardo Steiner lidera a Arquidiocese de Manaus. Ele foi nomeado cardeal em 2022 e tem 74 anos. É doutor em filosofia e estudou em Roma. Dom Odilo Scherer recebeu o título de cardeal em 2007, durante o pontificado de Bento 16. Mesmo tendo solicitado a renúncia ao completar 75 anos em 2023, foi convidado por Francisco a continuar à frente da Arquidiocese de São Paulo por mais dois anos.

Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, também foi nomeado por Bento 16. Ele tem 77 anos e, mesmo fora da administração direta da arquidiocese, continua como integrante ativo do colégio de cardeais. Dom Raymundo Damasceno Assis, com 88 anos, já ultrapassou o limite de idade para votar, no entanto, ainda pode ser eleito, segundo as normas da Igreja.

O conclave é realizado na Capela Sistina pelo Colégio de Cardeais, toda vez que a Sé Apostólica fica vaga. Foto: Divulgação

A eleição do novo papa acontece em um conclave, realizado dentro da Capela Sistina, no Vaticano. O processo é secreto e exige dois terços dos votos. Apenas os cardeais com menos de 80 anos podem votar, embora qualquer homem que a Igreja considere digno possa ser escolhido. O número máximo de eleitores é 120. Durante o conclave, os cardeais ficam completamente isolados do mundo exterior.

O conclave começa de 15 a 20 dias após a morte ou renúncia do pontífice. Os cardeais seguem em cortejo até a Capela Sistina. Quando as portas se fecham, o isolamento é garantido. A escolha do novo papa é anunciada pela tradicional fumaça branca, sinal de que a Igreja tem um novo líder.

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Last Update: 21/04/2025