China critica novo plano de tarifas portuárias dos EUA contra navios chineses como ‘prejudicial a seus próprios interesses e aos de outros’ e promete medidas para defender direitos legítimos, diz Ministério das Relações Exteriores.

O navio porta-contêineres “Maersk Skarstind” está atracado no terminal APM do Porto de Los Angeles, em Los Angeles, na terça-feira, 15 de abril de 2025. Foto: VCG

Em resposta ao anúncio do governo dos EUA sobre novas tarifas portuárias para embarcações construídas e operadas pela China, que devem entrar em vigor em meados de outubro como parte dos esforços da administração Trump para reviver a indústria naval americana e reduzir a dominância chinesa no setor, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, afirmou nesta sexta-feira que a China já declarou repetidamente sua posição sobre o assunto. “Gostaria de reiterar que impor tarifas portuárias e tarifas adicionais sobre equipamentos de manuseio de cargas prejudica tanto os interesses de outros quanto os próprios. Aumenta os custos globais de transporte, desestabiliza as cadeias de suprimento e eleva as pressões inflacionárias nos EUA, prejudicando, em última análise, consumidores e empresas americanas, sem revitalizar a indústria naval dos EUA”, disse ele.

“Instamos o lado americano a respeitar os fatos e as regras multilaterais, e a cessar imediatamente essas práticas equivocadas. A China tomará as medidas necessárias para salvaguardar firmemente seus direitos e interesses legítimos”, afirmou Lin.

Por Global Times
Publicado: 18 de abril de 2025, 16h14

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Last Update: 18/04/2025