Instituído em 2003 pelo presidente Lula, o programa Bolsa Família voltou a atingir números recordes em abril de 2025. Neste mês, mais de 20,48 milhões de lares serão beneficiados, representando cerca de 53,8 milhões de pessoas em todos os municípios do país. O investimento do governo Lula, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), ultrapassa os R$ 13,66 bilhões.
Com um benefício médio de R$ 668,73, os pagamentos começaram de maneira escalonada nesta terça-feira (15/4), seguindo o dígito final do Número de Identificação Social (NIS) das famílias.
Em situações de emergência ou calamidade pública reconhecidas pelo governo federal, os recursos são disponibilizados logo no primeiro dia do calendário.
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Foco no combate à fome e na proteção social
As ações do governo Lula têm como prioridade histórica o enfrentamento à fome e à pobreza. O Bolsa Família é um pilar dessa estratégia, com destaque para os investimentos adicionais voltados à Primeira Infância e à saúde materno-infantil.
Neste mês, 9,01 milhões de famílias recebem o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor adicional de R$ 150 por criança até sete anos incompletos, totalizando R$ 1,26 bilhão. Além disso, há o repasse de R$ 50 extras para 15,16 milhões de crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos, somando R$ 683,06 milhões.
As mulheres gestantes e nutrizes também têm atenção especial. Mais de 660,98 mil grávidas recebem adicional de R$ 50 pelo Benefício Variável Gestante (BVG), o que representa um aporte de R$ 30,56 milhões. Já o Benefício Variável Nutriz (BVN) atende 306,63 mil lares com bebês de até seis meses, com repasse total de R$ 14,68 milhões.
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Mulheres na linha de frente da proteção social
O programa fortalece a liderança feminina nos lares brasileiros: 87% das famílias beneficiadas são chefiadas por mulheres, o que representa cerca de 17,14 milhões de lares.
Do total de pessoas contempladas, 31,38 milhões são meninas e mulheres, o equivalente a 58,36% do público atendido.
O Bolsa Família está presente todas as regiões do país. Confira:
– Nordeste: 9,4 milhões de famílias atendidas; investimento de R$ 6,26 bilhões; benefício médio de R$ 667,12.
– Sudeste: 5,91 milhões de famílias; R$ 3,86 bilhões; benefício médio de R$ 657,60.
– Norte: 2,61 milhões de famílias; R$ 1,84 bilhão; maior benefício médio, de R$ 704,41.
– Sul: 1,44 milhão de famílias; R$ 950,72 milhões; benefício médio de R$ 658,57.
– Centro-Oeste: 1,1 milhão de famílias; R$ 740,04 milhões; benefício médio de R$ 670,48.
Também recebem o Bolsa Família populações em vulnerabilidade extrema. Entre os grupos prioritários estão: 47,45 milhões de pessoas negras (pretas ou pardas), 73,5% do total; 243 mil famílias indígenas; 283,17 mil famílias quilombolas; 379,84 mil famílias de catadores de materiais recicláveis; e 238,35 mil famílias em situação de rua.
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Regra de proteção
Mais de 3,05 milhões de famílias estão atualmente na regra de proteção, recebendo R$ 366,77 em média.
A medida garante que famílias que tiveram aumento de renda (acima de R$ 218 por pessoa, mas abaixo de meio salário mínimo) continuem recebendo 50% do benefício por até dois anos, incluindo os adicionais para crianças, gestantes e nutrizes.
“A fome não pode esperar. Cada prato de comida garantido é uma vitória da cidadania e do Estado presente”, declarou o presidente Lula na retomada do Bolsa Família, em 2023.
O calendário de pagamentos segue até o dia 30 de abril, quando recebem os beneficiários com NIS final zero. A lista completa de municípios atendidos está disponível no site oficial do MDS.
