O Banco Master, sob o comando de Daniel Vorcaro (foto/reprodução internet), está em uma situação delicada e começa a buscar auxílio no Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para lidar com passivos que o Banco de Brasília (BRB) não assumirá na aquisição do banco. O intuito é criar um fundo que abarcaria ativos e passivos que ficaram de fora do negócio, permitindo ao Banco Master pagar seus CDBs e, assim, evitar uma intervenção do Banco Central. A operação esbarra em questões como o valor a ser emprestado pelo FGC, que poderia chegar a R$ 20 bilhões, mas com margens ajustadas. Apesar de o Master ainda ser solvente, a confiança do mercado é abalada pela falta de alinhamento entre os recebimentos e os compromissos financeiro. Paralelamente, Vorcaro ainda tenta negociar com outros possíveis parceiros os ativos que não serão incorporados pelo BRB – cogita-se que o BTG seja um dos alvos.
