Confissão de um estelionato fiscal 

Wagner Gomes

 Ah, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).  Essa peça de ficção orçamentária, enviada ao Congresso com pompa de “planejamento”, é, na prática, uma carta de amor desesperada à reeleição de 2026. Sob influência de Lula, esse taumaturgo do gasto público, os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet transformaram a responsabilidade fiscal em um incômodo burguês. Juntos, essa tríade assumiu que, quebrar o país moderadamente é aceitável — desde que sirva à perpetuação no poder. Agora, com a sutileza de um elefante em loja de cristal, o governo admite que 2027 será um cemitério fiscal. Gênios. Armaram uma armadilha em que as despesas correm de Fórmula 1, enquanto as receitas pedem carona. E ainda tem a pachorra de esperar que o Congresso – esse spa de interesses paroquiais – aprove aumento de impostos. Como? Com discurso de TikTok? O povo cansou, e não é de hoje. Mas o PT insiste: desmatam o futuro para distribuir madeira em palanque. O resto? Censura nas redes. Afinal, calar é mais fácil que governar.

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