Agora é a vez dos e-commerces Temu e Shein – fundado por Xu Yangtian (foto/ divulgação internet) – no efeito dominó da guerra tarifária entre Estados Unidos e China, em um golpe para empresas como Facebook e YouTube. O baque vem do corte publicitário imediato feito pelas plataformas chinesas, duas das maiores anunciantes das redes sociais americanas. A Shein reduziu em quase 19% a média diária de gastos com anúncios no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest, conforme apontam dados da plataforma de análise Sensor Tower. Já o gasto médio diário da Temu com anúncios no Facebook, Instagram, TikTok, Snapchat, X e YouTube caiu, em média, 31% de 31 de março a 13 de abril. Bobas que não são, Shein e Temu estão estimulando a compra antes de 2 de maio, quando mercadorias avaliadas em menos de US$800, enviadas da China e de Hong Kong, não estarão isentas de tarifas.
