O presidente russo Vladimir Putin agradeceu ao Hamas pela libertação do russo-israelense Alexander Trufanov, detido em Gaza por mais de 500 dias, destacando a postura dialogante do movimento frente à beligerância da ditadura sionista. Solto em 15 de fevereiro, Trufanov foi beneficiado por negociações russas. “Precisamos expressar nossa gratidão à liderança do Hamas por esse ato humanitário, e você foi libertado”, disse Putin, acrescentando: “quero que todos nessa posição sejam livres”.
A Rússia mantém contatos regulares com o Hamas, propondo um cessar-fogo em Gaza, vetado pelos EUA na ONU. Em março de 2024, o vice-chefe do Hamas, Moussa Abu Marzouk, defendeu maior papel russo: “queremos a Rússia como contrapeso aos EUA e a ‘Israel’”. Hoje, 17 de abril de 2025, a agência de notícias russa TASS informou que o governo russo anunciou novas rodadas de diálogo com o Hamas para libertar outros reféns, reforçando sua mediação. A disposição do Hamas para negociar contrasta com a recusa do enclave imperialista em aceitar cessar-fogo, enquanto o genocídio em Gaza já matou 40 mil pessoas desde outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde local.