Na última quinta-feira (17), cerca de 1.650 colonos da ditadura sionista, escoltados por forças policiais do enclave imperialista, invadiram a Mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, em um ato que desrespeita a fé islâmica e busca humilhar os palestinos, majoritariamente muçulmanos. O parlamentar Zvi Sukkot, do partido Sionismo Religioso, liderou a incursão e realizou um ritual judaico, a “prostração épica”, elogiado pelo ex-ministro de Segurança Nacional do país artificial, Itamar Ben-Gvir. “A invasão é um ataque à identidade muçulmana”, afirmou um porta-voz do Departamento de Doações Islâmicas de Jerusalém.
Al Aqsa, terceiro local mais sagrado do Islã, é alvo recorrente de provocações sionistas. Em 2024, mais de 40 mil colonos entraram no complexo, segundo o movimento Al-Aqsa Youth. No mesmo dia 17, a agência de notícias Waffa relatou novos confrontos em Jerusalém Oriental, com 15 palestinos feridos por forças sionistas durante protestos contra as incursões, conforme a agência de notícias Wafa. A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) condenou a invasão, exigindo ações internacionais. “Esses atos ameaçam a estabilidade regional”, declarou o secretário-geral da OCI, Hissein Brahim Taha. A escalada ocorre em meio a ataques do enclave imperialista em Gaza, que mataram 27 pessoas na mesma semana, segundo o Ministério da Saúde local, intensificando a revolta palestina.