Nesta terça-feira (15), o Departamento de Inteligência Geral da Jordânia, órgão central de espionagem na monarquia do país árabe, anunciou a prisão de mais de uma dúzia de pessoas, que seriam, supostamente, membros da Irmandade Muçulmana.
Conforme o comunicado do órgão, eles foram presos em razão de plano que “visava prejudicar a segurança nacional, semear o caos e causar destruição material dentro do reino”.
Segundo informa o portal de notícias The Cradle, reproduzindo informações dos “serviços de segurança jordanianos”, teriam sido encontradas “instalações de fabricação de foguetes e drones nos arredores da capital, Amã”, os primeiros com “alcance de três a cinco quilômetros”, acrescentando que “pelo menos um deles já estava totalmente montado e pronto para ser lançado, segundo as autoridades”.
Além da alegada fabricação de foguetes e VANTs (drones), os indivíduos presos também seriam responsáveis por recrutar e treinar outros na Jordânia, e enviar para o exterior para instruções e treinamento, que seriam supostamente realizados no Líbano.
Embora The Cradle destaque, reproduzindo afirmações das autoridades jordanianas, que não se sabe quais os alvos dos ataques planejados, a Jordânia faz fronteira com “Israel”, e o Estado jordaniano e sua monarquia são lacaios do imperialismo e aliados da entidade sionista na luta contra a libertação do povo palestino, mantendo o povo jordaniano e a população palestina no país sob uma ditadura, para evitar o fortalecimento da luta contra o sionismo.