Na última quinta-feira (17), ataques aéreos da ditadura sionista contra a Faixa de Gaza mataram pelo menos 32 civis, incluindo uma família inteira em Khan Younis, no sul do território, segundo fontes médicas locais ouvidas pela rede catarense Al Jazeera. As ofensivas, descritas como “deliberadas” por correspondentes do órgão, atingiram abrigos de tendas e infraestrutura de ajuda humanitária, intensificando a crise na região. O Ministério da Saúde de Gaza informou que, desde o início da guerra, há 18 meses, 51.065 palestinos foram mortos e 116.505 feridos, enquanto o Ministério de Imprensa do Governo de Gaza elevou o número de mortos para mais de 61.700, com milhares desaparecidos sob escombros.
Os bombardeios do enclave imperialista destruíram áreas residenciais e instalações de assistência, agravando a situação humanitária. Uma coalizão de 12 agências de ajuda declarou: “Gaza é um dos piores fracassos humanitários da nossa geração”. No mesmo dia, a agência de notícias Reuters informou que ataques adicionais em Rafá mataram 10 pessoas, incluindo crianças, enquanto a ONU alertou para a escassez de suprimentos médicos.
Desde a ação da Resistência Palestina no 7 de Outubro, quando o partido revolucionário Hamas liderou uma ofensiva responsável por capturar mais de 200 militares israelenses, a ditadura sionista mantém uma ofensiva que já deslocou 1,9 milhão de palestinos, segundo a ONU. A ONG Médicos Sem Fronteiras condenou o país artificial por bloquear ajuda e atacar trabalhadores humanitários, enquanto a Anistia Internacional denunciou detenções sem acusação de milhares de palestinos.