Uma ferramenta desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) se mostrou capaz de prever, por meio de proteínas específicas, a agressividade de alguns tipos de tumor.
Com a descoberta, novas alternativas de terapias podem ser criadas.
De acordo com a ferramenta, o grau de agressividade varia entre zero (baixo) a um (alto), com qual os médicos conseguem identificar se o câncer tende a ser mais agressivo e, consequentemente, resistente a medicamentos e propenso a recidivas.
Para desenvolver esta inovação, cientistas usaram conjuntos de dados referentes a 11 tipos de câncer com mais de 1.300 amostras de casos de tumores de mama, ovário, pulmão, rim, útero, cérebro, cabeça, pescoço, cólon e pâncreas.
A partir das informações, os pesquisadores identificaram um grupo de proteínas que impulsionam a agressividade dos tumores, o que representa um avanço do desenvolvimento clínico de tratamentos.
A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (17), na revista científica Cell Genomics.
*Com informações da Agência Fapesp.
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