As emendas parlamentares para 2025, que totalizam impressionantes R$ 50,4 bilhões, superam os recursos disponíveis para investimentos em 30 dos 39 ministérios do Brasil. Esse aumento nas verbas fortalece as posições de Hugo Motta e Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet) e de todo o Congresso, transformando a dinâmica política ao reduzir a influência tradicional dos ministérios. Anteriormente, o acesso a recursos ministeriais era vital para a articulação política; agora, deputados e senadores controlam diretamente vastas quantias destinadas a suas bases eleitorais, o que diminui a dependência do Executivo e enfraquece a capacidade de negociação do presidente Lula. Para piorar, a resistência de partidos do Centrão, como o PP e PSD, em apoiar o governo em vista das eleições de 2026 revela a fragilidade do apoio político, mesmo com a promessa de novos cargos ministeriais. Com apenas 7% do orçamento federal podendo ser geridos livremente, a administração de recursos para projetos essenciais torna-se ainda mais crítica.
