Na última terça-feira (15), o governo das Maldivas anunciou a proibição de entrada no país de cidadãos portadores de passaporte da ditadura sionista. A decisão, ratificada pelo Parlamento do país insular asiático por meio da Terceira Emenda à Lei de Imigração, reflete o repúdio da nação contra as ações criminosas de “Israel” na Palestina. O presidente das Maldivas, Mohamed Muizzu, destacou a medida como um gesto de solidariedade com o povo palestino, em resposta às violações de direitos humanos na Faixa de Gaza.
Em publicação no Facebook, Muizzu afirmou que a emenda é uma “clara reflexão de nossa posição contra as atrocidades em curso na Palestina”, reforçando que as Maldivas “reafirma sua solidariedade inabalável com o povo palestino”.
A Presidência emitiu comunicado oficial declarando que a decisão sublinha a “firme postura em resposta às contínuas atrocidades e atos de genocídio cometidos por Israel contra o povo palestino”. O governo também reiterou seu apoio à criação de um Estado palestino independente e soberano, com base nas fronteiras anteriores a 1967 e com Jerusalém Oriental como capital, conforme resoluções da ONU e o direito internacional.
Além da proibição de entrada, o governo das Maldivas prometeu intensificar sua atuação em fóruns internacionais para cobrar justiça e responsabilidade por violações do direito internacional. A medida foi aplaudida por organizações como a Anistia Internacional, que destacou a importância de ações concretas contra as políticas de ocupação de “Israel”. As Maldivas, um destino turístico global, já haviam suspendido acordos comerciais com o enclave imperialista em 2024.