Eliete Paraguassu foi vítima de um ataque violento no dia 16/03 na Ilha de Bom Jesus (Salvador), orquestrado por interesses empresariais que querem calar a voz de quem dedica a vida em defesa de sua comunidade e da Baía de Todos os Santos.
O poder público, em especial a Câmara Municipal e a Prefeitura de Salvador, precisam apurar os fatos e garantir proteção e segurança para a atividade parlamentar de uma vereadora eleita, a primeira quilombola vereadora da capital baiana não pode ser perseguida por defender suas bandeiras de luta.
Eliete Paraguassu não está só! Nos somamos à sua luta histórica que contraria os interesses empresariais, reforçamos a total solidariedade à companheira contra os ataques misóginos e racistas e reafirmamos as trincheiras de luta em defesa dos quilombolas e de suas lideranças.
Repudiamos e não aceitamos violência política de gênero e raça! Exigimos punição aos envolvidos pela violência e perseguição. Esse ataque a vereadora Eliete Paraguassú é um ataque às lideranças negras, mulheres, quilombolas e à democracia. Não toleraremos!