
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) tem adotado uma postura de aproximação com o ministro Edson Fachin, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), com quem, até recentemente, mantinha uma relação distante. Com informações do jornal O Globo.
Esse movimento tem sido incentivado por membros do governo responsáveis pela comunicação com a Corte, que têm destacado o histórico do magistrado na luta pela reforma agrária. Antes de ser nomeado para o STF, Fachin foi procurador-geral do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Nos últimos encontros entre Lula e ministros do STF, o presidente tem mostrado maior cordialidade com Fachin. Segundo fontes do Palácio do Planalto, a postura do ministro na Lava Jato já não é vista como um obstáculo para o relacionamento entre os dois.

Fachin, que foi relator da Lava-Jato no STF desde fevereiro de 2017, após a morte de Teori Zavascki, havia chancelado decisões de Sergio Moro e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), relacionadas à operação.
Indicado para o Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015, o magistrado se tornou uma figura central na operação. No entanto, sua decisão de anular as condenações do petista em 2021, restaurando sua elegibilidade e reabilitação política, marcou uma mudança significativa em sua postura em relação ao político.
Antes dessa anulação, Fachin se posicionou contra a transferência da operação da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Moro atuava, em ao menos dez ocasiões.
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