A decisão do banco Central de elevar a taxa de juros a 14,25%, maior patamar desde outubro de 2016, não chegou a surpreender, mas o mercado reagiu. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, reagiu a mais um aumento da taxa Selic. Para ele, “a elevação da Selic a níveis tão altos tende a restringir os investimentos produtivos, aumentar os custos de produção e reduzir a competitividade da indústria brasileira e mineira”. Para Roscoe, a adoção dessa medida tende a desacelerar ainda mais a atividade econômica, refletindo na geração de empregos e renda das famílias, além de aumentar significativamente o custo financeiro das empresas, que, segundo o empresário, “enfrentam despesas maiores com empréstimos e capital de giro, além de encarecer os produtos finais, pressionando a inflação – justamente o que a política monetária busca conter. Ele cobra que o governo tenha uma política fiscal alinhada à política monetária, de modo a garantir maior equilíbrio e eficiência na condução da economia. 

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Last Update: 19/03/2025