Entrevista de Allan dos Santos com Eduardo Bolsonaro. Foto: Divulgação

O deputado federal Eduardo Bolsonaro participou de uma transmissão ao vivo no canal da Revista Timeline no YouTube, ao lado do jornalista bolsonarista Luís Ernesto Lacombe, do apresentador Max Cardoso e do blogueiro de extrema-direita Allan dos Santos, que está foragido nos Estados Unidos.

Durante a conversa, ele acusou o Brasil de viver sob uma ditadura, “denunciando” o que considera prisões arbitrárias de aliados políticos e questionando a integridade das eleições no país.

Em resposta à pergunta de Allan dos Santos sobre o que diria ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a situação política no Brasil, Eduardo Bolsonaro afirmou que o Brasil atravessa um momento de “ditadura”. O deputado citou exemplos de supostos abusos de poder, como o controle da narrativa pela mídia e a perseguição a opositores políticos.

“Vou citar alguns exemplos de como vivemos em uma ditadura. Toda ditadura tem jornalistas exilados, o governo tenta controlar a narrativa, e isso ficou claro em 2022, quando a Jovem Pan sofreu pressões e o Terça Livre foi fechado”, disse Bolsonaro.

O deputado também mencionou a prisão do deputado Daniel Silveira e do general Braga Neto, argumentando que essas ações foram motivadas por razões políticas, com o objetivo de “enterrar” o movimento político liderado por Jair Bolsonaro.

Ele também tocou no tema das eleições, defendendo a necessidade de uma ampla participação da oposição e uma auditoria pública dos votos para garantir que as eleições no Brasil sejam justas e transparentes. O deputado sugeriu que os Estados Unidos só deveriam reconhecer o resultado das eleições no Brasil se esses critérios fossem atendidos.

“A mensagem que deixamos é que os Estados Unidos só devem reconhecer a eleição que tiver uma ampla participação da oposição e uma auditoria dos votos, com contagem pública”, disse.

O deputado também comentou sobre a falta de liberdade para se expressar dentro do Brasil, dizendo que, ao falar fora do país, ele tem mais liberdade. “Agora, eu vou ter mais liberdade para falar. Fora do Brasil, eu tenho mais liberdade para falar”, afirmou Bolsonaro. Ele ainda citou Olavo de Carvalho, que defendia que o combate à ditadura vem de dentro dela, como uma inspiração para suas declarações.

Ao encerrar sua participação, Bolsonaro afirmou que a mensagem que enviaria ao presidente Donald Trump seria de inspiração em governos internacionais. “Nós temos que nos inspirar em governos internacionais. Essa é a mensagem que eu mandaria para o presidente Trump”, concluiu.

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Last Update: 18/03/2025