Nesta quarta-feira (12), o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) documentou “três novos massacres”, o que faz o número de vítimas assassinadas pelo governo mercenário do Hayat Tahrir al-Sham (HTS, ligado à Al-Qaeda) aumentar para 1.383 civis.

Esse número deve aumentar, pois corpos ainda estão sendo encontrados ao longo da região costeira da Síria, onde aconteceram os massacres. O OSDH afirmou que muitos corpos foram encontrados espalhados pelas ruas de cidades da região, assim como em valas comuns, informações confirmadas por inúmeros vídeos compartilhados em canais de comunicação nas redes sociais.

O órgão estima que o número total de vítimas do e aliados está na casa dos milhares.

Os massacres foram perpetrados a partir do último dia 6, tendo como principais vítimas os sírios adeptos do alauismo, vertente do islamismo derivada do xiismo. Durante o governo de Bashar al-Assad, os alauitas constituíam grande parte de sua base de apoio e tinha forte presença no aparato estatal sírio. Em declaração recente, Ahmed al-Shaara (Muhammad Al-Jolani), líder do HTS e presidente golpista da Síria, afirmou que o que aconteceu “tornou-se uma oportunidade de vingança”, justificando o escopo dos massacres.

A ação criminosa do HTS teve início após organizações de resistência recém-formadas terem eliminado mercenários do HTS, também no último dia 6. Tais organizações foram criadas em razão de perseguição contra alauitas que estava sendo perpetrada anteriormente. Além desse grupo, xiitas e cristão foram vítimas dos massacres, assim como sunitas que se posicionaram contra.

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Last Update: 14/03/2025