
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que vai entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) por ataques à ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Ele chegou a dizer que a petista estaria sendo usada como uma “GP”, sigla para garota de programa.
Segundo o Blog do Octavio Guedes no g1, Alcolumbre também pretende entrar com uma representação criminal contra o deputado bolsonarista. Gayer tentou provocar o presidente do Senado, Gleisi e seu namorado, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).
“Vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP??”, escreveu o bolsonarista no X (ex-Twitter). Ele sugeriu que a ministra e os parlamentares formariam um “trisal”.

O ataque de Gayer foi feito após o presidente Lula dizer que indicou uma “mulher bonita” para a SRI, uma resposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que mulheres petistas são “feias” e “incomíveis” e foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) pela declaração.
Gleisi afirmou que a bancada do PT na Câmara pedirá a cassação do mandato de Gayer na Câmara e que o bolsonarista também será alvo de uma ação criminal na Justiça. A ministra classificou o ataque como “canalha, misógino e machista”.
Lindbergh também criticou o parlamentar e chamou o bolsonarista de “canalha, vagabundo e assassino”, uma referência a um acidente de trânsito envolvendo o deputado que deixou duas pessoas mortas.
Após ser detonado, Gayer acusou Lula de tratar Gleisi “como um objeto” e alegou ter saído “em defesa” da ministra. “Todo o PT partiu para cima de mim me acusando de machismo. É isso mesmo?”, afirmou.
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