Com o bloqueio israelense impedindo a entrada de alimentos na Faixa de Gaza, medicamentos e combustível, a população enfrenta níveis críticos de fome e doenças. Segundo relatos, mais de 90% dos palestinos em Gaza estão em situação de insegurança alimentar, com crianças e idosos sendo os mais afetados.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), em comunicado recente, denunciou a política de “guerra de fome” imposta pelo inimigo sionista, afirmando que “o regime sionista utiliza a fome como arma de guerra, mas o povo palestino não se renderá”. A resistência palestina tem reiterado que continuará a lutar até que o cerco a Gaza seja levantado e os direitos nacionais do povo palestino sejam reconhecidos.
Neste sentido, o Eixo da Resistência, que inclui o Hesbolá no Líbano e o Irã, tem se mobilizado para apoiar a luta palestina. Eles seguem a política expressa nas palavras do mártir e herói dos povos Saied Nasrallah, líder do Hesbolá que ascendeu ao martírio, quando ele afirmou em discurso recente que “a resistência não permitirá que o povo palestino seja abandonado à sua sorte”. Ele destacou ainda que qualquer escalada israelense será respondida com firmeza, reforçando o compromisso do Eixo da Resistência com a causa palestina.
As negociações para a extensão do cessar-fogo, mediadas pelo Catar e outros atores regionais, estão praticamente paralisadas, apesar de terem avançado inicialmente. O motivo é a indisposição sionista. Fontes palestinas afirmam que “Israel” não demonstra disposição para ceder em suas demandas, insistindo em manter o controle sobre Gaza e negando qualquer concessão significativa aos palestinos.
O imperialismo norte-americano e seus aliados têm como objetivo manter o controle sobre o Oriente Médio, utilizando “Israel” como ponta de lança de sua política de dominação. A resistência palestina e o Eixo da Resistência representam um obstáculo fundamental aos planos imperialistas, e por isso são alvo constante de ataques e difamações. De fato, os Estados Unidos têm sido o principal aliado de “Israel”, fornecendo apoio militar, político e financeiro para a continuidade da ocupação e da repressão ao povo palestino. Enquanto isso, as potências imperialistas, embora críticas em alguns momentos, mantêm relações estratégicas com o enclave imperialista no Oriente Médio, priorizando seus interesses econômicos e sobre o povo palestino.
O Irã, por sua vez, tem alertado que continuará a apoiar a resistência palestina e que qualquer tentativa de expandir a guerra será respondida com firmeza. Em declaração recente, o líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei, afirmou que “a resistência é o único caminho para enfrentar a agressão sionista e imperialista”.
