Nesta semana, a Comissão Palestina de Assuntos de Detidos e Ex-Detidos, o Clube de Prisioneiros Palestinos e a Associação de Apoio a Prisioneiros e Direitos Humanos Addameer, publicaram relatório no qual foi constatado que, apenas em fevereiro de 2025, “Israel” prendeu mais 762 palestinos na Cisjordânia.

O relatório constatou que, desse total, 90 são crianças e 19 mulheres, constatando igualmente que houve “um aumento nos interrogatórios de campo, que tiveram como alvo centenas de palestinos no mês passado”.

Os locais onde houve os maiores números de prisões arbitrárias e ilegais foram nas cidades de Jenin e Tulcarém, e seus respectivos campos de refugiados: “O exército prendeu 300 palestinos de Jenin e seu campo de refugiados, e 200 de Tulcarém e seus campos de refugiados”, desde 21 de janeiro de 2025, quando as forças israelenses de ocupação desataram a Operação Muro de Ferro, uma ofensiva contra a Resistência Palestina na Cisjordânia, para tentar compensar a derrota sofrida em Gaza.

No campo de Jenin, as operações criminosas estão em andamento há 49 dias, enquanto nos campos de Tulcarém e Nur Shams elas ocorrem há 43 e há 30 dias, respectivamente.

O já citado relatório denuncia também que, desde 7 de outubro (dia que “Israel” desencadeou o genocídio, em resposta à revolucionária Operação Dilúvio de al-Aqsa), o número de palestinos da Cisjordânia presos pela entidade sionista aumentou para 15.640, dos quais 490 mulheres.

Segundo observadores, essas prisões arbitrárias têm como finalidade, dentre outras, compensar as derrotas sofridas por “Israel” com a libertação de prisioneiros palestinos em razão do cessar-fogo.

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Last Update: 12/03/2025