A Ucrânia anunciou nesta terça (11) que aceitou o acordo de cessar-fogo negociado com os EUA e intermediado pela Arábia Saudita, com início imediato e durante de 30 dias. Segundo a imprensa internacional, este é o primeiro passo para uma resolução mais definitiva a respeito da guerra com a Rússia, que ainda precisa aceitar o acordo.
Segundo comunicado à imprensa, os EUA retomaram o envio de ajuda militar e de inteligência à Ucrânia, que estava resistente ao acordo proposto pelos americanos. Kiev queria que o cessar-fogo ficasse limitado aos ataques aéreos e marítimos, argumentando que interromper os ataques por terra apenas dará vantagem à Rússia, que terá tempo de se realinhar e retomar as incursões terrestres.
Apesar de contrariado, Volodymyr Zelensky afirmou nas redes sociais que o cessar-fogo, embora inicialmente temporário, é amplo. Só falta os EUA convencerem a Rússia, disse. “Os Estados Unidos da América devem convencer a Rússia a fazer isso. Ou seja, nós concordamos, e se os ‘russos’ concordarem, naquele momento a trégua entrará em vigor”, escreveu o presidente.
Zelensky também cedeu a Donald Trump na questão dos minerais raros, afirmando que os dois países pretendem fechar acordo para “desenvolver os recursos minerais críticos da Ucrânia para expandir a economia, compensar o custo da assistência americana e garantir a prosperidade e a segurança da Ucrânia a longo prazo”.
A proposta de acordo deverá ser apresentada a representantes da Rússia e aos chanceleres do G7, o grupo de sete das mais industrializadas economias do planeta, nos próximos dias.