A indústria brasileira fechou o mês de janeiro com variação nula em sua produção (0,0%) em relação a dezembro de 2024, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com isso, o setor encerrou uma sequência de três meses de queda, quando acumulou -1,2%.
A análise mensal destaca o avanço apurado em três das quatro grandes categorias econômicas, e em 18 dos 25 segmentos pesquisados, em especial máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3%).
Outros segmentos com resultados positivos foram produtos de borracha e de material plástico (3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos diversos (10%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), móveis (6,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5%) e produtos alimentícios (0,4%).
Entre as seis atividades que perderam força no período, o principal impacto veio das indústrias extrativas (-2,4%), além dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).
Indústria avança 1,4% frente a janeiro de 2024
No comparativo com janeiro de 2024, a expansão chegou a 1,4%, enquanto o avanço apurado em 12 meses chega a 2,9%.
Este foi o oitavo resultado positivo (e a taxa menos elevada da sequência), puxada pela melhora em três das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 56 dos 80 grupos e 58,8% dos 789 produtos pesquisados.
Os melhores resultados entre as atividades foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%).
Outras contribuições positivas importantes foram assinaladas pelos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,9%), de produtos têxteis (17,5%), de metalurgia (4,1%), de produtos de metal (6,6%), de produtos químicos (2,4%), de produtos de borracha e de material plástico (3,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,7%), de produtos de minerais não metálicos (4,2%), de produtos diversos (10,3%) e de móveis (9,1%).