A sionista Autoridade Palestina (PA) confirmou a morte do combatente revolucionário Abdul-Rahman Abu Muna em Jenin, no sábado (8), após um confronto com as forças de segurança da entidade. No comunicado da PA, Abu Muna foi descrito como “fora da lei” e supostamente, teria disparado contra os agentes sionistas, que revidaram “conforme as regras de engajamento”. Ele foi ferido e morreu no hospital.
Maior e mais importante partido da Revolução Palestina, o Hamas, por sua vez, condenou o assassinato como uma “escalada perigosa” e acusou a PA de “derramamento de sangue palestino”. O grupo afirmou que as forças de segurança “atiraram diretamente” em Abu Muna, matando-o, e criticou a abordagem repressiva da PA, que teria causado dezenas de mortes. Fontes da Al Jazeera Arabic relataram que Abu Muna integrava a resistência armada contra “Israel” na Cisjordânia ocupada.
O confronto reflete tensões crescentes entre a PA e grupos como o Hamas, que disputam influência e controle. A PA insiste que sua ação visou manter a estabilidade, enquanto o Hamas vê o episódio como parte de uma política de repressão em favor do sionismo e que ameaça a unidade palestina.
