O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a alta no dólar é consequência de ruídos causados pela dificuldade do governo em comunicar os resultados econômicos.

“Falei isso no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, que precisamos comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo”, disse.

A moeda norte-americana fechou em alta nesta segunda-feira, a R$ 5,65, o maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando estava a R$ 5,67.

No mercado externo, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano voltaram a subir. Juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

O ministro admitiu que, apesar da desvalorização ter acontecido no mundo todo de uma maneira geral, o que o Brasil tem registrado é maior do que em outros países da América Latina como Colômbia, Chile e México.

Na avaliação do ministro, a alta do dólar tende a se acomodar com o corte de gastos e outras medidas de arrecadação que o governo está preparando.

Haddad reforçou que o presidente Lula tem um compromisso de não ferir direitos sociais na hora de fazer um corte de gastos. “Por isso que nós não estamos nos atendo a um item. Nós temos que fazer um diagnóstico geral das questões que estão sendo enfrentadas”, afirmou.

O presidente já indicou que o governo ainda tenta identificar “excessos” para realizar cortes nos gastos públicos, mas disse não ser justo que a conta seja paga pela parcela mais pobre da população.

A alta do dólar tende a se acomodar

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Última Atualização: 01/07/2024