O governo brasileiro, através do ministério das Relações Exteriores, lançou uma nota criticando “Israel” por ter, mais uma vez, impedido a ajuda humanitária de chegar na Faixa de Gaza.
Diz a nota: “o Governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza”. Segue a nota afirmando que “conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 — de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos. A obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário”.
Há críticas de diferentes países, entre eles o governo brasileiro; a condenação de Netaniahu pelo Tribunal Penal Internacional, afirmando que o primeiro-ministro tem responsabilidade por crimes de guerra, entre eles, a utilização da fome como arma de guerra, tem sido totalmente insuficientes para conter o genocídio perpetrado por Israel em Gaza.
É preciso ir muito além e romper relações diplomáticas com Israel, o que representaria uma pressão para que os outros países atuassem para que se cumpra os acordos e se avance, efetivamente, para dar um basta na carnificina e no genocídio israelense na Palestina.
O governo do Presidente Lula e a diplomacia brasileira têm que parar com a enrolação e a demagogia. O Brasil tem que ir além da retórica, deixar de se submeter às demandas do Mossad, que determina quem pode ou não entrar no Brasil, ou quem deve ser rotulado de “terrorista”. Na verdade, todos os libaneses e os palestinos especificamente, mas os árabes de uma maneira geral, com a conivência aberta da Polícia Federal brasileira, tem que praticamente solicitar o visto de entrada no Brasil para o serviço secreto de Israel, o famigerado Mossad. Tem brasileiro preso e condenado, apenas por ter viajado ao Líbano.
A solidariedade ao povo palestino tem que representar ações concretas, rompendo relações com o estado de “Israel”, exigir o respeito ao cessar-fogo, o fim da ocupação sionista da Palestina e a devida responsabilização dos sionistas pelo genocídio praticado contra o povo palestino.