
Na quarta-feira (5), o real registrou a maior valorização em relação ao dólar, superando 32 outras moedas globais. A divisa norte-americana encerrou o dia com queda de 2,72%, sendo negociada a R$ 5,755 – esse foi o maior recuo percentual em 29 meses, desde outubro de 2022, quando o dólar caiu 4,03% durante o período eleitoral.
O mercado financeiro brasileiro retomou as operações após o feriado de Carnaval, revertendo o pessimismo que dominou as negociações da última semana.
Na sexta-feira (28), o dólar havia fechado em alta de 1,5%, atingindo R$ 5,918, no maior nível desde janeiro. No acumulado da semana, a moeda dos EUA subiu 3,25%, enquanto no mês o avanço foi de 1,39%.
Investidores reagiram positivamente à decisão do governo de Donald Trump em adiar por um mês as tarifas sobre carros importados do México e do Canadá. Essa medida trouxe alívio ao mercado, reduzindo a pressão sobre moedas emergentes, incluindo o real.

O movimento também reflete a retomada do apetite por risco, com operadores voltando a investir em ativos brasileiros. Analistas apontam que fatores externos, como a política monetária dos EUA, seguem influenciando o câmbio, mas a valorização do real indica um ajuste após semanas de forte oscilação.
A queda do dólar impacta diretamente a economia brasileira, reduzindo custos de importação e aliviando pressões inflacionárias. No entanto, especialistas alertam que a volatilidade cambial pode continuar, dependendo das próximas decisões de política econômica nos principais mercados globais.
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