Canal do Panamá e logo da BlackRock: o fundo de investimentos adquiriu participação em portos estratégicos da região – Foto: Reprodução

A gestora norte-americana BlackRock fechou um acordo para adquirir portos estratégicos do Canal do Panamá. A informação foi divulgada na terça-feira (3), pelo The Wall Street Journal.

A negociação envolve a compra da participação majoritária da empresa CK Hutchison, sediada em Hong Kong, por US$ 22,8 bilhões. O negócio ainda depende de aprovação regulatória, mas é visto como um avanço no posicionamento dos Estados Unidos sobre a região.

A venda ocorre após pressão do governo do presidente Donald Trump, que já havia criticado o envolvimento chinês no canal. O argumento é que o controle dos portos por uma empresa ligada à China representaria riscos estratégicos para os interesses dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – Foto: Reuters

Com o acordo, a BlackRock passará a controlar 90% da administração das instalações anteriormente geridas pela CK Hutchison. Além disso, a negociação inclui a compra de outros 43 portos em 23 países, ampliando a presença global da gestora.

O Canal do Panamá é uma das rotas mais importantes do comércio internacional, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico. Criado para reduzir o tempo de navegação entre as duas regiões, ele evita a necessidade de contornar a América do Sul, tornando-se essencial para a economia mundial.

Os Estados Unidos tiveram um papel central na construção do canal, assumindo o projeto em 1904. A obra foi concluída em 1914 e permaneceu sob administração norte-americana até 1999, quando o Panamá assumiu seu controle total após o tratado Torrijos-Carter.

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Last Update: 06/03/2025