Os Estados Unidos iniciaram na última semana negociações diretas com o Hamas para libertar prisioneiros de “Israel” com cidadania norte-americana, confirmou a Casa Branca na terça-feira (4). O enviado especial Adam Boler lidera as conversas em Doha, autorizado a dialogar com qualquer parte envolvida. O governo de “Israel” foi consultado, mas não está claro se o foco é apenas nos reféns norte-americanos ou no plano de Trump para Gaza, que inclui um cessar-fogo.

As negociações expõem a crise do imperialismo norte-americano, que, sob Trump, tenta recuperar influência na região após anos de apoio cego à ditadura sionista. O Hamas, resistência palestina contra a ocupação, força os EUA a negociar diretamente, driblando “Israel”, que perde controle sobre seus próprios prisioneiros. Segundo o sítio Axios, as discussões miram um acordo amplo, mas a prioridade é clara: salvar os cidadãos norte-americanos, mostrando o desespero de Washington.

Enfraquecida, a ditadura sionista assiste ao seu principal aliado agir às suas costas. Isso é resultado da luta do povo palestino, que, com o Hamas à frente, desafia o domínio imperialista. A política de Trump, apesar de sua retórica pró-“Israel”, reflete a decadência dos EUA, obrigados a ceder terreno.

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Last Update: 06/03/2025