O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciou o desmatamento zero e a contenção da invasão de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami, localizada no Amazonas e Roraima. Para alcançar o feito, em 2024, a pasta diz que foram dois anos de esforços coordenados de 33 órgãos federais.
Uma situação oposta ao que foi deixado pelo governo de Jair Bolsonaro quando a morte e desnutrição de indígenas aumentou 331% nos quatro anos, segundo dados da BBC.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2019 e 2022, 177 indígenas do povo yanomami morreram por algum tipo de desnutrição.
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Entre 2023 e 2024, o governo diz que promoveu 3.536 operações de segurança para desintrusão, incluindo 633 ações de fiscalização do Ibama, que resultaram na aplicação de R$ 69,1 milhões em multas e geraram 211 autos de infração.
“Agentes atuaram na apreensão de 418 equipamentos, veículos e suprimentos usados no garimpo – e, ainda, na destruição/inutilização de 320 acampamentos, veículos e maquinários e no embargo de 88 áreas, totalizando 566 hectares”, diz o balanço.
Recursos
A pasta informa que a gravidade da situação fez com que o governo federal liberasse R$ 1,7 bilhão em créditos extraordinários. O trabalho foi reforçado com a implantação da Casa de Governo, em Boa Vista.
A estrutura federal foi inaugurada em fevereiro de 2024, quando passou a centralizar operações de retirada de invasores da terra indígena, consolidando a primeira política permanente na região.
Além de combater o garimpo ilegal e atuar na preservação do o meio ambiente, as iniciativas reduziram em 91% a presença de consolidados e contribuíram para a queda de 68% dos óbitos por desnutrição no primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior.