Nesta segunda-feira (3), o canal 13 de “Israel” noticiou que as contradições na cúpula israelense sobre a continuação do cessar-fogo em Gaza estariam se intensificando.
Houve uma intensa discussão entre Benjamin Netaniahu, primeiro-ministro israelense, e, do outro lado, a autoridade militar responsável pela situação dos prisioneiros israelenses, além do chefe do Shin Bet, a agência de espionagem interna.
Netaniahu estaria aguardando a visita de Steve Witkoff, enviado dos EUA a “Israel”, para definir os próximos passos do cessar-fogo. Enquanto isso, a entidade sionista continua a violar o acordo, tomando a decisão unilateral de adiar a primeira fase por mais 42 dias, enquanto se prepara para retomar a guerra em Gaza. A proposta de adiamento teria sido feita pelos EUA e aceita pela entidade sionista.
Em resposta, o Hamas e a resistência decidiram suspender a entrega de prisioneiros até que a segunda fase do acordo seja implementada. “Israel”, por sua vez, em nova violação do acordo, bloqueou completamente a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
O chefe do Shin Bet, Ronen Bar, teria criticado Netaniahu, afirmando que “estamos enganando o público, fazendo-o acreditar que podemos acabar com a guerra e depois retomá-la porque Trump nos dará luz verde”. A declaração expôs não apenas a intenção do governo israelense de retomar a guerra, mas também as crescentes divergências internas no regime sionista.