Jornalistas palestinas que atuam na Cisjordânia estão sob constante ameaça de morte e intimidação por parte das forças de ocupação de “Israel”, conforme denúncia feita pela correspondente da Press TV, Naqaa Hamed, em reportagem direto de Ramalá. Uma reportagem exibida no X mostra Hamed em uma rua tomada por vegetação, relatando como as profissionais enfrentam assédio, prisões arbitrárias e riscos à vida enquanto cobrem a escalada da violência sionista contra a população local desde outubro de 2023. As ameaças, segundo a jornalista, são parte de uma política deliberada para silenciar a imprensa e esconder os crimes do regime de Telavive.
Ela cita casos específicos: colegas detidas sem acusação formal, outras agredidas fisicamente por soldados sionistas e até ameaças diretas de execução. “As forças israelenses nos colocam deliberadamente na linha de fogo”, afirma Hamed, apontando como a repressão se intensificou desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, que já deixou dezenas de milhares de mortos e ampliou a brutalidade também na Cisjordânia. A denúncia ecoa relatos de organizações como a Coalizão pelas Mulheres no Jornalismo, que documentam a escalada de ataques à imprensa na região.
O vídeo da Press TV, emissora estatal iraniana que cobre conflitos no Oriente Médio, mostra o ambiente hostil em que essas jornalistas trabalham. As ruas de Ramalá, marcadas pela presença militar da invasão sionista, são palco de uma guerra não só contra o povo palestino, mas também contra a verdade dos crimes de “Israel”. Hamed explica que as profissionais são alvo por revelarem os massacres, os bloqueios e a destruição de vilarejos – crimes que a ditadura sionista tenta encobrir com censura e violência. A correspondente destaca que, apesar dos riscos, a determinação de expor a realidade da ocupação só aumenta entre as jornalistas palestinas.
A repressão à imprensa não é novidade na política sionista. Desde outubro de 2023, com a ofensiva em Gaza, dezenas de jornalistas foram mortos por “Israel” – muitos em ataques aéreos que atingiram suas casas ou locais de trabalho. Na Cisjordânia, a situação não é diferente: prisões sem julgamento e agressões físicas viraram rotina.
Silenciar jornalistas como Hamed e suas colegas é parte de uma tática dedicada a impedir que o mundo saiba o que realmente acontece na palestina. Enquanto o imperialismo financia e protege o sionismo, a coragem dessas mulheres resiste. O ataque à imprensa palestina não é só uma violação de direitos, é a demonstração do mito por trás da propaganda sionista, que considera “Israel” a “única democracia no Oriente Médio”.