Apesar da renúncia da pastora Denise Seixas à presidência da igreja Bola de Neve e da retirada de suas acusações contra o conselho deliberativo, a Polícia Civil segue investigando supostas irregularidades financeiras na instituição. Com informações do Fuxico Gospel.
A religiosa alegou que o conselho deliberativo desviava recursos da igreja, movimentando-os por meio de uma conta na BMP Money Plus (BMP Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e a Empresa de Pequeno Porte Limitada), em outra instituição financeira.
Com mais de 500 templos e uma arrecadação anual estimada em R$ 250 milhões, a Bola de Neve congrega milhares de pastores, líderes religiosos e fiéis em todo o Brasil.
A disputa pelo controle da Bola de Neve teve início após a morte do fundador, Rinaldo Luiz de Seixas, em novembro do ano passado, vítima de politraumatismo decorrente de um acidente de moto. Desde então, sua viúva, Denise Seixas, e o conselho deliberativo protagonizaram um embate pelo comando da sede religiosa.
No dia 12 de fevereiro, ela oficializou sua renúncia ao cargo após um acordo com a igreja, que incluiu a retirada de processos contra a Bola de Neve. Em troca, a denominação teria concedido à pastora uma quantia financeira expressiva e uma suposta pensão vitalícia.
Apesar da desistência da religiosa em levar adiante as acusações, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) manterá as investigações sobre os possíveis desvios de recursos financeiros dentro da instituição. A Polícia Civil também segue apurando os fatos para esclarecer eventuais irregularidades.
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