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O líder do Governo Lula, deputado José Guimarães (PT-CE), defendeu a medida provisória (MP 1289/25), que abre crédito extraordinário no valor de R$ 4,177 bilhões para garantir a execução do Plano Safra 2024/2025. Isso assegura a manutenção de acesso a crédito para o setor agropecuário, das operações de investimento rural e agroindustrial, e do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). “A edição desta MP é um exemplo do compromisso do nosso governo com o desenvolvimento integrado e sustentável de nosso País. Crédito é a palavra-chave que resume o esforço que estamos fazendo de retomada do crescimento da economia brasileira”, afirmou.
Acesso ao crédito
Guimarães argumentou que aqueles que produzem, que empreendem, que fazem a economia girar e que têm compromisso com o desenvolvimento sustentável precisam, cada vez mais, de acesso ao crédito. “E esse crédito de quase R$ 4,2 bilhões vai fomentar aqueles setores do mundo rural que produzem. Serão R$ 2,7 bilhões para subvenção econômica em operações de investimento rural e, principalmente, investimento para a agroindústria e para a agricultura familiar; R$ 763 milhões para operações de custeio do setor agropecuário; e R$ 645 milhões vão para linhas de crédito para a equalização e o fortalecimento da agricultura familiar”, detalhou.
Orçamento
Segundo o deputado, todo esse esforço do governo é em função da não votação do Orçamento de 2025. “Por isso foi preciso que o Ministério da Fazenda, através do ministro Fernando Haddad, liberasse esses recursos para o desenvolvimento da nossa agroindústria, da nossa agricultura familiar e, principalmente, para equalizar as operações de crédito para os médios e grandes produtores rurais, aqueles que dependem do crédito, que dependem do financiamento das instituições federais, dos bancos públicos, especialmente, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia, que são os que fomentam o desenvolvimento agrícola e rural de nosso País”, explicou.
O líder do Governo enfatizou que os recursos são para atender o País inteiro. “Aqui não é uma fala que vai atender só aos setores do Nordeste, mas do País inteiro, porque a agricultura brasileira é uma fonte de geração de riqueza, de renda, de emprego e de sustento da economia do nosso País”.
Fortalecimento dos bancos públicos
Guimarães destacou que os bancos públicos, especialmente o Banco do Nordeste, têm sido uma alavanca no crescimento da economia nordestina. Ele disse que os recursos que o Banco do Nordeste dispõe para o financiamento do setor produtivo, para o financiamento das obras de infraestrutura, praticamente já foram utilizados. “Isso mostra uma coisa que é muito importante do nosso Governo: a redefinição do papel dos bancos públicos, das agências de desenvolvimento. Banco público não tem que estar preocupado só em dar lucro, tem que estar preocupado em dar crédito, liberar crédito e adotar mecanismos que possam facilitar o acesso daqueles que precisam de crédito”, defendeu.
Economia sólida
Para o deputado, um país do tamanho do Brasil precisa de uma economia sólida e de um governo que tenha seriedade na condução da política econômica e que saiba tomar medidas na hora certa. “O investimento privado e o financiamento público são fundamentais para dar sustentabilidade ao crescimento da economia brasileira. Por isso, nós temos que comemorar a edição dessa MP. Vou repetir, são quase R$ 4, 2 bilhões de crédito para o fortalecimento da agroindústria, da agricultura familiar, da equalização das dívidas”, conclui.
Vânia Rodrigues