Na segunda-feira (24), o New York Times adulterou a entrevista do Dr. Mousa Abu Marzuk, um dos mais importantes dirigentes do Hamas. O jornal afirma que o líder da resistência se arrependeu da operação Dilúvio de al-Aqsa, lançada no dia 7 de outubro de 2023, e que o Hamas estuda se desarmar em Gaza.

O partido mais popular da Palestina emitiu um comunicado em resposta:

“Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

Esclarecimento sobre as declarações atribuídas ao Dr. Mousa Abu Marzuk na entrevista publicada pelo The New York Times em 24 de fevereiro de 2025

Afirmamos que as declarações atribuídas ao Dr. Mousa Abu Marzuk nessa entrevista não são corretas e foram tiradas de contexto. A entrevista foi realizada há vários dias, e as declarações publicadas não refletem o conteúdo completo das respostas, sendo apresentadas fora de contexto de forma que distorceu seu significado real.

O Dr. Abu Marzuk enfatizou que a operação abençoada de 7 de outubro representa o direito do nosso povo à resistência e sua rejeição ao bloqueio, à ocupação e à colonização.

Ele também destacou que a ocupação criminosa é a responsável pelos crimes de guerra e genocídio cometidos contra nosso povo na Faixa de Gaza, violações das leis internacionais que chocaram o mundo inteiro.

Reafirmamos o compromisso do movimento com suas posições firmes e com o direito do nosso povo à resistência até a remoção total da ocupação de nossa terra.

O Dr. Abu Marzuk reiterou a posição inabalável do movimento em defender o direito do nosso povo à resistência em todas as suas formas, até a libertação e o retorno, com destaque para a resistência armada. Ele esclareceu que as armas da resistência pertencem ao nosso povo e têm como objetivo protegê-lo e defender seus locais sagrados, sendo inaceitável abandoná-las ou renunciar a elas enquanto houver ocupação em nossa terra.”

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Last Update: 24/02/2025